" Rosa Antuña exemplifica o sentido mais pleno de uma espécie de beleza." / "Rosa Antuña exemplifies the fullest sense of beauty." O Estado de São Paulo

" Mais que bailarina, uma artista em plenitude." / "More than a dancer, an artist in plenitude."
Hoje em Dia - Belo Horizonte, MG

“ Vale salientar o refinamento de Rosa Antuña, que também fala, canta e toca instrumentos, habilidades que se somam para projetá-la entre as melhores bailarinas do País.” / "It is noteworthy to point out the refinement of Rosa Antuña, who speaks, sings and plays instruments, skills that combine to project her amongst the best dancers within the country."
O Estado de São Paulo

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domingo, 5 de abril de 2015

Trilogia do Feminino

A pesquisa sobre o universo feminino começou em 2008, com a leitura do livro “Mulheres que Correm com os Lobos”, de Clarissa Pinkola Estes.

Sem dúvida essa pesquisa e o amadurecimento da artista caminham de mãos dadas.
A Trilogia procura trazer para o palco etapas do desenvolvimento consciencial da mulher, começando pelo resgate de si mesma, aceitação da sua força e poder, passando em seguida por escolhas inevitáveis que determinarão o caminho a ser percorrido em sua vida. Escolhas que passam a ser conscientes e não mais seguindo os padrões machistas e repetitivos que conhecemos. A partir daí, a mulher se vê no mundo e percebe que seu posicionamento é fundamental para que realmente haja uma mudança na sociedade. A mulher passa a ver a questão do feminino de maneira mais abrangente. Sai do papel de vítima. Sai do papel panfletário e se vê como um grande agente modificador no mundo.
Ela não vê mais o homem de hoje como um vilão e sim como alguém aprisionado em um padrão comportamental tão antigo quanto os dogmas da Igreja.
Ela vê o feminino como algo inerente à sociedade saudável. O feminino foi tão massacrado nela quanto nos homens.

E no encerramento da “Trilogia do Feminino” vemos a mulher como um ser pleno, que serve de exemplo saudável para uma sociedade doente.
 A mulher e o homem são importantes e merecem descobrir em harmonia o lugar de cada um em um mundo de relações cooperativas.

"Mulher Selvagem" foi inspirado no livro "Mulheres que Correm com os Lobos", de Clarissa Pínkola Estés e aborda o tema do resgate da "mulher selvagem", que seria a mulher saudável, livre e criativa que existe dentro de cada mulher.
Este solo teve sua estreia em 2010 e foi apresentado na Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, 1,2 na Dança, 13° Peça Bis e Mostra Klauss Vianna em Belo Horizonte (MG), Conexão Cacilda (Funarte) Rio de Janeiro, Aldeia SESC Pelourinho em Salvador, 2° Mova-se Festival de Dança em Manaus (AM), Circuito Cultural Ribeira (SESC) Natal (RN), Fórum Internacional de Dança de São José do Rio Preto (SP), SESC Ribeirão Preto (SP), 1° Diversidade em Dança em Viçosa (MG) e foi convidado para fazer a abertura do 4° Festival Internacional de Teatro de Dourados (MS).

"O Vestido" teve sua inspiração em um vestido de Ronaldo Fraga, estilista mineiro. A partir do vestido vieram estudos com livros de Lewis Carroll, Nietzshe e Freud, além dos filmes "Elizabeth" e "A Jovem Rainha Vitória". Em "O Vestido" é a mulher selvagem que guia a personagem a encontrar e vestir o vestido, dando início a um profundo processo de descoberta, consciência, ação e libertação.
Este trabalho foi apresentado em 2013, como work in progress no 7° Seminário Internacional de Dança de Joinville, no 1,2 na Dança em Belo Horizonte e no Satyrianas em São Paulo. Teve sua estreia em maio de 2014 em Belo Horizonte, partindo em seguida para Recife na 11a Mostra Brasileira de Dança e também no Encontro Nacional de Dança onde foi apresentado em Mossoró e Natal.

Tanto "Mulher Selvagem" quanto "O Vestido" tiveram direção e atuação de Rosa Antuña.

“A Mulher que Cuspiu a Maçã” é alguém que age. É alguém com uma nova consciência, que trilhou um caminho em busca de si mesma e descobriu toda a humanidade.
RESGATE de si mesma - ESCOLHA consciente - POSICIONAMENTO no mundo
Concepção de Rosa Antuña sob direção de Roberta Carreri.

fotógrafa: Duda Las Casas




Sinopse - A Mulher que Cuspiu a Maçã

A Mulher que Cuspiu a Maçã, dirigido por Roberta Carreri, encerra a "Trilogia do Feminino", de Rosa Antuña, que teve como primeiro trabalho o solo "Mulher Selvagem" com estreia em 2010 e em seguida o solo "O Vestido" com estreia em 2013.
A obra traz profundas questões do feminino e escancara frustrações, decepções, padrões e mazelas que caminham com as mulheres ao longo do desenvolvimento de sua história na humanidade.

É um espetáculo híbrido de dança, teatro, performance e sonoridades vocais, continuidade da pesquisa que Rosa Antuña vem desenvolvendo desde 2003.

fotógrafa: Duda Las Casas

Release - A Mulher que Cuspiu a Maçã

Um espetáculo solo com criação e atuação de Rosa Antuña, direção artística de Roberta Carreri e iluminação de Mário Nascimento.

A Mulher que Cuspiu a Maçã encerra a "Trilogia do Feminino", de Rosa Antuña, que teve como primeiro trabalho o solo "Mulher Selvagem" com estreia em 2010 e em seguida o solo "O Vestido" com estreia em 2013.
Foi o livro “A Cama na Varanda”, de Regina Navarro Lins, que provocou a criação deste trabalho. Para a conclusão do solo Rosa fez uma Residência Artística no Odin Teatret em Holstebro, Dinamarca, e foi dirigida pela atriz Roberta Carreri em dezembro de 2014.
A obra traz profundas questões do feminino e escancara frustrações, decepções, padrões e mazelas que caminham com as mulheres ao longo do desenvolvimento de sua história na humanidade. Há também um questionamento sobre o comportamento da mulher nos dias de hoje e sobre as espectativas de relacionamentos românticos às quais muitas mulheres ainda estão condicionadas.
Com 45 minutos de duração e uma trilha sonora que vai de Nouvelle Vague a Massive Attack, passando por divas do Blues como Dinah Shore, Esther Phillips, Dinah Washington e Big Mama Thornton, temos em cena um espetáculo híbrido de dança, teatro, performance e sonoridades vocais, continuidade da pesquisa que Rosa Antuña vem desenvolvendo desde 2003.

Duração: 45 minutos

Censura: 12 anos