Um espetáculo solo com
criação e atuação de Rosa Antuña, direção artística de Roberta Carreri e iluminação de Mário
Nascimento.
A Mulher que Cuspiu a Maçã encerra a
"Trilogia do Feminino", de Rosa Antuña, que teve como primeiro
trabalho o solo "Mulher Selvagem" com estreia em 2010 e em seguida o
solo "O Vestido" com estreia em 2013.
Foi o livro “A Cama na
Varanda”, de Regina Navarro Lins, que provocou a criação deste trabalho. Para a
conclusão do solo Rosa fez uma Residência Artística no Odin Teatret em
Holstebro, Dinamarca, e foi dirigida pela atriz Roberta Carreri em dezembro de
2014.
A obra traz profundas
questões do feminino e escancara frustrações, decepções, padrões e mazelas que
caminham com as mulheres ao longo do desenvolvimento de sua história na
humanidade. Há também um questionamento sobre o comportamento da mulher nos
dias de hoje e sobre as espectativas de relacionamentos românticos às quais
muitas mulheres ainda estão condicionadas.
Com 45 minutos de
duração e uma trilha sonora que vai de Nouvelle Vague a Massive Attack,
passando por divas do Blues como Dinah Shore, Esther Phillips, Dinah Washington
e Big Mama Thornton, temos em cena um espetáculo híbrido de dança, teatro,
performance e sonoridades vocais, continuidade da pesquisa que Rosa Antuña vem
desenvolvendo desde 2003.
Duração: 45 minutos
Censura: 12 anos
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